O rio parecia um espelho. Estavam tão quietas as águas, que num tumulto,
todas as coisas me ensinavam a tua ausência, A perfeição do teu rosto. A luz
do teu cabelo. A brilhante sombra, a serenidade intacta das palavras.
Nas tuas palavras poisavam ilhas futuras. Devagar, fazias o tempo.
Eras tu o rio. Eras tu o silêncio e o tumulto.
Estavam tão quietas as águas.


mariagomes

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