Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2017
À flor da pele, a lucidez, o bater do coração, o olhar de quem não vê a paisagem que irrompe do delicado ofício da morte onde pernoitam as aves, atentas, eternas, ao seu cantar. mariagomes
Tenho o teu nome no coração deserto, na escassez da voz que se abriga na carícia eivada de mar e de rosas. Amanheço oceânica, amorada, no teu nome que tenho no coração deserto. Quero construir um templo com o teu nome, à luz da geometria contígua de ínsulas e estrelas de água. mariagomes
A música é, bastantes vezes, o revólver que aponto à cabeça para me obrigar a escrever. Parece uma violência, dito deste modo, mas não há outro modo para dizer. A música tem um mecanismo de alimentação, um arco de revolução por disparo. Eu preciso desse arco para escrever. mariagomes